VAMOS SER CRIATIVOS
Cá estamos nós para iniciarmos a nossa caminhada pelo Processo Criativo.
Se você até já confeciona as suas próprias roupas, mas quer descobrir como o Processo Criativo aplicado no Design de Moda pode ser útil e adaptado à sua realidade, é importante começar por perceber o que é exatamente o Processo Criativo e como ele se desenvolve.
Mas afinal, o que é o Processo Criativo?
Quando olhamos para as peças de vestuário que vestimos, compreendemos que é um trabalho organizado e desenvolvido por etapas.
Comecemos por uma breve abordagem a cada uma delas.
1ª Etapa – Definição do Problema
A 1ª Etapa passa pela definição do problema de design, ou seja, definir qual a peça a executar.
2ª Etapa – Pesquisa
De seguida, é tempo de efetuar algumas pesquisas. Ter uma base sólida de pesquisa é fundamental para produzir um bom design e garantir o sucesso da peça.
3ª Etapa – Geração de Ideias
É importante complementar a pesquisa feita anteriormente com um conjunto de ideias e informações, tais como os materiais, a paleta cromática, o painel de ambiências (moodboard), as tendências, os croquis e os desenhos técnicos
Por mais que estas etapas existam e sejam importantes, este processo é sobre criatividade e a criatividade desenvolve-se quanto mais conteúdo consumimos. Sem dúvida que a recolha de boas referências e fontes de inspiração são elementos essenciais na hora de criar.
Todo este processo é importante e faz todo o sentido para qualquer criador/designer de moda e é desta forma que oriento os meus alunos no desenvolvimento e criação dos seus trabalhos/coleções.
Para quem faz costura como um hobby, não deixa de ser igualmente importante ter estas referências, mas provavelmente estas etapas não serão cumpridas necessariamente por esta ordem.
Muito possivelmente começa por definir a peça que quer confecionar. Tendo isto definido, é escolhido o tecido e com base na sua textura, cor e padrão, é idealizado o modelo a seguir. Nesta fase do processo ajuda imenso fazer um estudo/esboço rápido da peça a confecionar, mesmo que o desenho não seja a sua área forte, é muito útil ter um registo visual do que quer executar.
Numa perspetiva mais prática e porque falamos de Processo Criativo, o importante é expressar a sua criatividade livremente e que faça sentido para si. Aqui não há regras rígidas a seguir, no entanto, considero útil ter como referência algumas indicações metodológicas para melhor estruturar, consolidar e enriquecer o seu trabalho.
Se quiser acompanhar-me nesta caminhada e saber um pouco mais sobre este tópico, fique atento às minhas próximas dicas, aqui no blog da Filipa Castilho!